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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Educação Ambiental

Diniz publica Causos Sertanejos, um livro preocupado com as tradições orais do povo sertanejo e sua descaracterizarão, frente aos desastres provocados pelas ações antrópicas. Trata-se d um drama surreal vivido por um viajante do sertão. Contado em primeira pessoa, a trama tem um final surpreendente. Vale a  pena conferir.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Atenção:
Sai do projeto do livro Jornal da Classe.

O livro constará de no mínimo cem páginas em fino acabamento, com fotos e ilustrações e todas as atividades desenvolvidas enquanto rolou o projeto de maior sucesso da Escola I de Maio Guarujá.
O Projeto foi encaminhado à Secretária de Educação D. Priscila Boninni para analise.
Durante seu tempo de atuação o Projeto Jornal da Classe procurou demonstrar ao aluno as diversas facetas de profissões ligadas à comunicação. Inclusive com a publicação de livro com tiragem já esgotada Catálogo da Mostra de Arte I de Maio.
O Projeto trata de assuntos pertinentes à Lei 11455/2008 que trata da cultura e história africana, afro-brasileira e indígena no ensino fundamental.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


Os Desafios do Professor Vlademir

Caro amigo Vlademir:
Sei que você é interessadíssimo em desafios,  tenho você em alta conta, assim como todos os seus estimados alunos, que vez por outra me trazem um desafio interessante.
Lembro de um desfio matemático impossível de resolver, no entanto extrapolando um pouco pudemos chegar a uma solução interessante que atendeu a todos os casos numa generalização evidentemente mágica e surpreendente.
O desafio:
Tratava-se de interpôr entre o mesmo numeral, que aparece três vezes um máximo de quatro operações de forma que o resultado seja sempre igual a seis.
Muitos imaginam uma solução para cada problema, observe:
Verifique:

2 + 2 + 2 = 6
3 x 3 - 3  = 6

O desafio seria descobrir um meio de generalizar  a solução, alguns o aceitam, e vão quebrando a cabeça  inventando uma porção de saídas interessantes, por exemplo:

(5 : 5) + 5 = 6

Wlademir, como resolver o problema da operação com o número 1?
Parece impossível, não?
E com o número zero, como seria a solução?

Eu mesmo encontrei um processo que pode ser utilizado de forma a solucionar todos os problemas, generalizando a solução: Justamente utilizando o fatorial.
Fatorial como você sabe inicia-se multiplicando o último numero pelo seu antecessor assim sucessivamente até o numero um.
Observe a expressão:

(1 + 1 + 1) ! = 3 ! = 3 x 2 x 1 = 6

Muito bem a partir dessa premissa e introduzindo um conceito antigo, tente lembrar o que diziam nossos velhos professores: - Qualquer número elevado a zero é igual a um. (Lembra-se?  nunca consegui entender isso, francamente... mas...), aplicando este conceito no número n teremos:

n° = 1
Deve ter-lhe vindo à mente a idéia de aplicar tais recursos matemáticos na generalização do referido problema, senão observe:

(n°+ n° + n°)! =  (1+ 1 + 1)! =  ( 3 )! = 6

Concorda comigo amigo?

Parece mágico não?

Agora no método tradicional, como seria mesmo a solução do número um?
Acabei de ter uma idéia para o número quatro observe:

Ö4 + Ö4 + Ö4  = 6
(Apareceu este sinal, foi modificado na hora da postagem representa a raiz quadrada)
Que tal?
Um abraço velho amigo, que a força de Deus toque seus alunos através de você.

domingo, 29 de novembro de 2009

O Que há?


Alguém já te perguntou?


É difícil criar uma atmosfera onde os demais se interessem por nós e nossos problemas, a não ser que as pessoas sejam bem amigas, ou chegadas por laços familiares.
Certa professora, ao final da aula, recebeu uma pergunta de um aluno:
- "Professora, posso conversar com a senhora?"
Ocupada que estava, e até com um pouco de pressa, para entrar na classe da aula seguinte, adiou a conversa para mais tarde.
Mas ficou a aula inteira preocupada com o aluno. Quando a aula terminou, sua preocupação já era outra: a professora foi chamada para uma reunião com os pais de outro aluno. A tal reunião estendeu-se até o final do periodo, e a professora saiu com a cabeça cheia. Fora as provas, que tinha que corrigir em casa, algo foi incomodando-a, sem ela saber o que era, não conseguia mais lembrar do garoto.
Filho pra pegar na escola, supermercado, roupa na lavanderia, oficina do carro do marido, suada a professora chegou ao final do dia tomando lição dos três filhos.
E algo a incomodava, ela não sabia o que era.
No dia seguinte, café, uniformes, lancheiras, baton, cada criança em uma escola, em cada uma, um beijo e uma recomendação e pronto, a professora está na sala de aula, preocupada com o marido sem carro. Acendeu uma luz: ela lembrou-se do menino, justamente quando o viu cabisbaixo na carteira do fundo. Apressou-se em direção a ele:
- O que que há? Perguntou a professora.
- Nada, deixa... prá lá...
- Vamos, diga. Está precisando de algo? Eu quero te ajudar...
- Já foi, professora, não era nada...
Alguém a chamou com uma pergunta sobre a matéria, e ela respondeu, mecanicamente, ... não sabia mais o que fazer pelo garoto.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Matematica e a Manutenção da Vida


Primariamente o homem desenvolveu suas relações com o meio e após, pôde inserir tais experiências, nas sinapses nervosas justificando, seu argumento em retóricas que só ele mesmo compreendia. Dos signos incorporados pela sociedade, estabeleceu-se o dialogo racional a partir do principio de tudo, a partir do numero um, aquela unidade que sou o Eu, o individuo, e como parte do todo minhas ações na sociedade humana, somos dois eu e o proximo, e um eu e Deus, unico e dentro de mim, permeando entre minhas escolhas e minhas ações. O individuo social o humano somado aos seus pares, aqueles viventes, hoje fazem uma coletividade em progresso de monta de seis bilhões de individuos.
Todos nós vinculados pelas diversas relações, o raciocinio argumentativo matemático conduz à uma sociedade de consumo desequilibrada. Tal fato inclusive sucita que o individuo no si proprio não necessita dos penduricalhos que atolam nossas relações de consumo.
Com isso se um chines individuo da nação mais populosa do planeta, utlilizar em suas peças de roupa apenas um botão; supondo que cada qual possua quatro peças teremos somente para aquela nação uma industria produzindo quatro bilhões de botões, uma vezque a nação chinesa seja constituida de aproximadamente um bilhão de individuos.
No caso dos seis bilhões de individuos que compõem comunidade humana? Uma simplds multiplicaçãos por seis,do resultado anterior relativo ao bilhão de chineses, seriam vinte quatro bilhões de botões alternando entre os varais e armários ou envergando homens elegantes ou desalinhados.
O mesmo homem que necessita em média de cem grãos de ceral diários em sua dieta, depositará cem gramas de fezes, urinará duzentos mililitros, sorverá quinhetos gramas de liquidos.
Não existem limites para o ser vivo humano, este vivente de agora, do nossos tempos: necessitara de cem quilowatts de energia diariamente, e finalmente respirará pelo uma modesta quantidade de oxigenio reciclado benvolentemente pela natureza, na forma de ar puro.
Este oxigenio antes do episódio das máquinas de combustão interna, ou não. Estava equiibrado, inclusive com uma população uma bem menor; e florestas bem maiores; oceanos menos poluidos e atmosfera menos contaminada.
A matematica: já parou para fazer uma conta: quantos litros de oxigenio estão mantendo seu corpo vivo durante a sua vida?
Com certeza voce vai respirar até o fim da sua vida, mesmo que morra bem velhinho, e aqueles outros que vem depois de nós, poderão respirar o quê?
Se a sociedade humana crescer mais quinze porcento nos próximos anos, quanto oxigenio suplementar será necessario para manter a qualidade de vida humana, preconizada pela vida moderna, indignada pela injustiça?
Os automóveis, ventiladores, ar condicionados, são basicos á manutenção da vida humana, assim como o oxigenio? Quanto oxigenio seria necessario para manter estes bens de consumo funcionando perfeitamente em favor do conforto humano?
Se cada qual tem direito a um carro em quanto tempo se extinguirá o oxigenio para sua manutenção.
Agora, amigo Olair te pergunto, ao dirigir seu carro, comprar seus bens de consumo, voce sente, matematicamente, é claro obstruindo as vias aéreas dos seus descedentes?
Um abraço e desculpe a inquietação,
zeca

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Deus...

Quem é Deus? eu pergunto.
Ouço um tronitroar distante... Não é Deus.
É o homem que constrói,
Uma máquina que passa,
Outra, e mais outra...
Passam carros distantes e os mais próximos,
Ouço uma fala...
A minha fala é portuguesa...
Entender o pensamento em português é dificílimo.
Por isso dentro desse quadro é “barra”.
Ouve-se a voz, é o coração que fala agora.
Surgiu o homem:
Eu que escrevo, o que crio na mente.
Sou Deus dessas coisas.
Eu Crio muito, para essas coisas continuarem existindo.
Assim como Deus nos criou como somos,
Eu crio.
Minhas criações existem tão somente dentro de mim.
Assim como vivemos como criação de Deus.
Deus cria.
O Deus criador, aquele que nos ouve na amargura...
O mesmo que está presente em mim agora.
Curto este Deus. Um Deus dentro de Mim.
O Deus criador de minhas coisas.
O Deus das mesmas coisas que hão de ser... E um dia semearão.
Como semeei meus filhos,
Que semearão o mundo.
Deus semeou seus filhos, que semearam o mundo.
Deus sementeou Maria, e para isso mandou Gabriel Avisar:
Ave Maria!
Maria quanta graça, linda.
Menina, quase mulher.
Linda Maria,
Maria Mãe de Jesus.
Minha mãe também é Maria!
Maria mãe de José.
Mas como José? Não era mais velho e casou com Maria por amor?
Pois é, José marido de Maria.
Mas que Maria?
Se for Maria Mãe de Deus é uma coisa.
Outra coisa é ser Maria mãe de Jesus.
Jesus apagou nossos pecados na cruz.
Esta Maria é sofredora, é amarga, sua boca travada de indignação. Pobre Maria, esta Maria ninguém quer ser...
Mas Maria concebida... Pergunte para qualquer uma... Todo mundo quer ser.
Esta linda, primeiro orgasmo, a vida pulula dentro dela.
Maria plena de vida.
Maria cheia de Deus.
Não há mágoas ou lembranças nessa Maria. Esta cheia de Deus, carrega-O dentro de Si, quer seja por onde for.
Maria concebida como todas as marias e todas as mulheres, ou não...Esta mulher carrega Deus dentro de Si.
Simples  Maria carrega ainda sua nudez,
Carrega Luz, que irradia pelo seu Corpo Santo, em trilhas solenes de amor e paz.
Esta Maria todas as outras mulheres querem ser.
Mas... Deus fora de Maria como é...esse Deus?
Um jovem vigoroso, rapaz lindo, forte, sorridente, envolvente: um amor.
Esse Deus, o Amor, bem, esse Deus é Homem, pelo menos tem cara de Deus sendo homem... A inversa verdadeira.
Esse Deus queria ser Eu:
Olha, antes de tudo inteligente, fofo, um amor...bárbaro, brincalhão, amoroso, forte. Tudo isso em um Homem, que ainda tem asas e é cheiroso.
Qual homem não queria ser assim.
Pois é, sei que não sou, fazer o que? tudo dói, aperta, mata.
É assim mesmo, permaneço vivo, e a humanidade também.
Parece um capricho: sermos filhos honrados de Deus.
Sofrer desse jeito e ainda sorrir, rir...
Não tem deus que queira ser assim.
Só sendo homem mesmo, um subordinado de Deus aqui na Terra.
A gente sofre bastante e aprende a gostar do outro, e da gente mesmo.
Gostar da gente, só Deus, por que nem a gente mesmo!
Já viu como o homem sabe guerrear?
- Não é para beber sangue do inimigo, como faziam os velhos Astecas, não. É para destruí-lo, para assassinar, inclusive o orgulho da gente, entre tantos outros genocídios que impetramos ao mundo.
Ô, mundo cão, viu!
Mas, o homem não sabe nada, ô bichinho burro!
A paz não custa nada: basta desejar!
Eu desejo!
Que se cumpra minha ordem:
Retrocedam as missões!
Abortar imediatamente!
Não haverão mais guerras, estamos em paz!
Voltem à base para deliberarmos que frente devemos atacar:
A educação, a saúde, qualidade de vida, contemplação...
Conforto, tecnologia, amor, paz...
Pronto agora que esta tudo bem, vamos imediatamente pensar em Deus:
Deus coloco-me à tua presença para pedir por mim, e em nome dos meus, para que sejas feliz, que continues criando para que o Universo seja habitado pela Paz e pelo Amor e que estes inoculem-se mutuamente aquilo que têm ao outro.
Salve a sociedade contemporânea, salve o Globo terrestre, que é globo pois é um plano que distorceu-se pela gravidade no espaço-tempo, assim com explica a Relatividade.
Habitamos o espaço-tempo no formato de uma curva...
Meu espaço e meu tempo, no presente com vida... e no futuro?
Que esta molécula de ar esteja aqui para me nutrir...
O que se espera?
Sim, estará a partícula estará pois a justiça e a policia estarão lá para defender a Lei que diz: “que fique aí uma molécula assim...assim, que irá ser usada assim, assim pelo Sr. Fulano de Tal, que também estará aí por força da mesma Lei.
Acredita o Ar que possibilitará o comparecimento da referida molécula. Mas Deus que criou as coisas, não sabe se estará no evento, que tem coisas importantes para fazer como por exemplo garantir rifles e munições para matar a própria criação.
Pode ser viu, é verdade, as vezes se pratica igual ignomínia aqui na Terra... Pense bem num exemplo:
A Lei manda:
“ Faça aparecer um ovo”
-Você vai lá e compra o referido ovo.
“Que seja ovo galado”
-Você pede ao homem da venda.
“Que este ovo seja chocado”
-Você o coloca na chocadeira.
“Que esta ave, se for ave, ecloda”
E pronto você tem um pet, com se fala em inglês.
“Provenha alimento a esse animal”
- E, você vai lá, e compra, e vai alimentando seu bichinho, aí ó, quanto mais o tempo passa mais comida, mais água mais vassoura, mais desinfetante, mais paciência e pronto: ta lá, o bicho cresceu, aprendeu a fazer coco no jornalzinho, já trabalha, põem ovos para a família toda, todo mundo come por causa do seu bichinho e ele, ou melhor ela, né? põe ovos!... é feliz.
Não só ela, você também.
Aí, “tem um dia” , “né“, que de “saco cheio“, não se sabe como, você acha um novo dono para o seu “pet”, que corta a cabeça dela, e a come bem devagarzinho, sentindo o sabor da vitória do forte sobre o fraco. Da vida sobre a morte.
Assim é a vida amiguinho ou amiguinha... Nem é bom falar, vou chorar... Não choro porque é de mentirinha. Que essa ave nem existe de verdade. Não, ela vive bem aqui dentro da minha mente é minha criação e teve o meu amor.
Com Deus, como é? Isso ninguém sabe, se existe mesmo... Se sabe das coisas mesmo, já que é onisciente... Aí, nesse caso o “pau vai comer”... Ele deve estar “puto nas calças”! Me dá até dó do homem, dó de mim mesmo. Pois sou humano, isto é, acho que sou...
Aí... Deus onipotente, pode fazer o que quiser;. Sabe, o que acho o que vai fazer: Vai sentar com os litigantes que promoveram as guerras, vai falar das vantagens da paz, vai convencer todo mundo a ser feliz, e depois vai lá pro Paraíso, ter um “barato” mordendo uma maçã bem madura.
Enquanto nós aqui na Terra restamos em paz, sem ódio, conflitos, ambições.
Ah!... Que maravilha! Só cuidar da saúde, das crianças, do amor, da educação. Cuidar das propriedades, dos interesses verdadeiros... Enfim.
Mas se Deus, por outro lado, resolver acabar com tudo...
Tá de “saco cheio”... resolve dar a Humanidade a um amigo, achando que a terceirização é coisa boa...e pronto!
Começa a “merda“: o amigo de Deus, não bota ordem, não segura a onda, e as armas estão cada vez mais caras...
O amigo de Deus abre um buraco com uma gigantesca explosão, joga a humanidade dentro, enterra e pronto: O UNIVERSO está em paz!
- Bota essa gente briguenta pra lá,
  Vamos viver em paz...paz!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009


A Gripe Suina

Preocupe-se com a sua saúde e de sua familia, a gripe suína pode trazer conseqüências muito desagradáveis.
Procure ambiente arejados e exija que mantenha as janelas dos ônibus abertas para que o contágio seja menor.
Lave as mãos assim que tiver oportunidade, pode ser que através dela você leve os vírus para o seu nariz ou olhos.

sábado, 19 de setembro de 2009




Projetos Pictóricos


Beleza do Negro

Observar a placidez do olhar do negro sua figura humana forte, sabedoria, história e os temas que permeiam sua vida contemporânea.
Fotografar a emoção de ser negro, viver a negritude, entender que o sonho de liberdade não acabou  com sua conquista.
O povo negro foi o mais desenvolvido durante toda a história da humanidade, só recentemente foi dominado pelo poderio bélico de seus detratores, foi também o principal fator facilitador da ocupação e desenvolvimento das Américas, e ainda hoje é a principal ferramenta na produção de riquezas neste mundo capitalista moderno e equivocado.
Por isso representar a figura negra com aspecto consciente, sábio e belo, em contraposição aos ditames vinculados à premissas sociais modernas como a intolerância, por exemplo.



















Violência do Poder

Esta obra procura reproduzir uma cena de violência, uma agressão: pisões e pontapés pura COVARDIA, (obra baseada em foto feita no fronte de uma guerra intestina recentemente na Africa). Trata-se de representar a realidade numa releitura onde o belo não é tão importante, trata-se de representar um drama real,  procurando demonstrar ao expectador o final do caminho da intolerância, do preconceito do desrespeito será sem dúvida a covardia, agressão, morte e guerra.
Enquanto o primeiro plano mostra um personagem com o olhos intensamente irrigados de sangue, sua boca sofrida emerge seus dentes em sangue tirados pela fúria agressiva, a mão espalmada procura deter um golpe de um terceiro pé que aparece na cena, pois os dois outros pertinentes ao terceiro personagem um está sobre seu pescoço imobilizando-o e o outro apóia-se no chão dão equilíbrio ao agressor.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Caravela


Este é o rascunho do projeto pictografico, a simbologia remete a vários icones importantes da civilização ocidental quinhentista. Procura-se relacionar fatos biblicos como a expulsão do paraíso, à condição dos autoctones brasileiros pós Colombo, trata-se de enxergar esse povo desfrutando a vida em lugar paradisiaco, quando suas terras são brutalmente invadidas e divididas, sua gente quando não morre de doenças inoculadas pelos invasores, é escravizada ou forçada a deixar seu lugar, seu chão.
Precisamente aí entra a embarcação tomando o lugar do anjo vingador que expulsou Adão e Eva do Paraíso, ameaçando os indios, representados pela figura do casal primordial (por Michelangelo no teto da Capela Sistina em Roma).
Há um pouco de lirismo no mar que representa o mar Oceano (hoje Atlantico), pois procura-se denotar a transparencia das aguas calmas, onde se pode visualizar o casco da embarcação e divisar o nivel da agua na embarcação por bolhas que a bordejam.
Algumas linhas procuram representar o movimento repentino da embarcação que recebe uma lufada vento, de uma ser imaginario em suas velas, agora cheias e prontas para iniciar a viajem.
A linha do horizonte coincide tambem com a linha do equador pois o pequeno platô, patio de manobra bélica e de ocupação, tem a conformação do mapa do Brasil dos tempos do tratado das Tordesilhas.
Uma serpente no primeiro plano está em processo de deglutição, trata-se da serpente do paraíso que sempre acompanha o casal instilando-o ao pecado, sua presença é maior na tela, pois envolve toda a embarcação, entretanto trata-se apenas de uma visão fantasiosa criada pela matéria que compõe a atmosfera, são reflexos e refrações que irão compor a imagem expectral da serpente celeste.
O pecado está representado pela deglutição relaciona-se à ocupação do solo onírico pelos aventureiros, às mortes bem como à escravidão por eles imposta.
A Cruz que erguem no centro do platô representa a grande religiosidade dos conquistadores, mas marca a conquista de uma terra, a posse dela; e esta presente na caravela, estampada sobre a vela posterior, numa disposição que geralmente contraria a noção de que este simbolo virá à frente da embarcação, entretanto existem outras cruzes representadas pelos mastros e travessas que suportam as velas, todas estas estruturas apesar da lógica dizer que estão bem distantes quase se tocam dominando todo o ambiente oposto ao casal. Esta presença das cruzes irá marcar dois avanços importantes de tempo: o primeiro que vai do Gênesis à morte de Jesus, e o segundo hiato, irá compreender o tempo quase exato de mil e quinhentos anos, quando ocorrem os inicios das invasões e conquistas do solo e povos americanos.
Tradicionalmente costumam representar a morte com cruzes, são as mesmas que se encontram à beira das estradas, são aquelas dos cemitérios, esse sentido ambiguo da cruz, conquista e posse morte e desespero - Muitas cruzes muitos sentidos.
Obedecendo a este roteiro procurei representar as várias vertentes filosóficas do aspecto em pauta, entretanto o rascunho carece de mais matéria e exatidão que só as próximas pinceladas levarão a termo. É a Arte...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um momento exclusivamente meu é quando faço minhas pinturas. Adoro este momento, existe a moda instilada pela novela, mas meu gosto pela pintura é anterior a isso. Tenho tentado retratar com os movimentos do meu braço direito auxiliado por um pincel que irá aos poucos depositar tinta em um espaço limitado de uma tela, as vezes pequeno outras vezes maior, entretanto sua real dimensão estará na mente daquele que irá interpretar o trabalho.
Muitas vezes exponho meus trabalhos para os mais chegados, minha mulher e meus filhos, por vezes não consigo identificar qualquer sinal de unanimidade nas interpretações.
Sou aluno e discipulo de Nivaldo Dami Inforzzatto, que possui diversos trabalhos importantes expostos em diversos museus do mundo, suas aulas são empolgantes e nos levam a criar cada vez com maior independencia, com elas venho aprimorando minhas técnicas e fundamentando meus temas com alguma desenvoltura. Sinto-me num estagio da arte, no qual provavelmete terei que me acostumar para sempre: " para mim arte é o que consegui fazer, e não propriamente aquilo que me propus a executar".
Meus projetos atuais contam com temas diferentes:
Tema Profissional:
Onde passo a assumir a caravela portuguesa alem da ferramenta moderna na visão européia, a visão do oprimido uma ferramenta a trabalho da exploração, por parte dos indigenas e negros. Ou seja, se por um lado para um povo foi sinal de desenvolvimento economico e humano, para outro o icone da dor e da amargura;
- Dentro dessa visão procurei envolver os alunos de forma que ao meditarem sobre o tema desenvolvessem a empatia pela visão do oprimido de forma a relacionar com os efeitos negativos e muitas vezes positivos do tipo de colonização que nossa terra foi submetida, e as seqüelas importantes deixadas no seio de nossa sociedade atual, onde o aluno vive e transita.
- O ponto de vista profissional do pintor é enfatizado durante as aulas, aqueles com maior pendor poderão eleger esta profissão que igualmente a tantas outras poderá dar vultoso retorno financeiro. Não se trata porém de promover a educação artistica como matéria escolar, mas de mostrar caminhos que através de um incentivo simples, pode-se ver um dos alunos trilhar por rumos nunca antes aventados...este será o maior retorno dessa estratégia.
- O objetivo de mostrar o trabalho dos alunos a toda a comunidade escolar em uma mostra contendo uma instalação representando a caravela para o dia da consciencia negra, oportunizará as discuções em torno do assunto, alem daquelas que se faz em sala de aula.
- O Trabalho está sendo executado em tres etapas distintas:
-observação de luz e sombra;
-desenho artistico;
-estudo em monocromia;
- Alem da instalação serão mostradas outras obras sobre o tema:
- Um quadro sobre a invasão do Brasil pelos portugueses e a expulsão do povo indigena do paraíso, este trabalho em óleo sobre tela permitirá ao observador discutir e interpretar que a presença da caravela simbolizando os europeus com seus usos e costumes oprimiram o modo de vida dos autoctones que partiram para a miscegenação incorporando o novo modo de vida, ou morreram de doenças, ou foram escravizados. Portanto, partindo do principio de que viviam praticamente no paraíso terrestre antes da chegada dos colonizadores, os índios agora estarão expulsos de lá, portanto serão representados pela representação do casal primordial de Michelangelo da Capela Sistina.
- Outros trabalhos venho executando só para o meu prazer, entretanto um que não me dá nenhum prazer será a figura de um homem negro sofrendo agressão violentíssima, seus olhos e boca deixam transparecer o hurro de dor, não se vê o agressor sómente a mão direita se levanta para recever os golpes, este trabalho irá mostrar para o aluno o verdadeiro horror da opressão e este choque talvez modifique alguns paradigmas que levam tanta dor e miséria ao bojo das relações de nosso sociedade.
Outros Temas:
As outras obras que me trazem prazer agora, não há mais dor, há muito isso sim bucolismo e verve poética são obras relacionadas ao cotidiano dispondo de textos alusivos a elas, que oportunamente publicarei nesta pagina.

quarta-feira, 13 de maio de 2009


O que representou  a Lei Áurea para os escravos?


Para os escravos a Lei Áurea representou a libertação, e portanto, deve ser comemorada, foi uma grande luta, uma conquista de muitas pessoas, de muita gente que gostaria de ver libertos os trabalhadores dedicados que fizeram o Brasil crescer e conquistar seu território e sua riqueza. Muitos abolicionistas colaboraram para essa conquista, Castro Alves, que morreu na flor da idade, deixou o poema “Navio Negreiro”, aludindo ao tráfico pecaminoso a frase contundente “tanto horror perante os céus”. 
Quando Isabel filha de Pedro II assinou a Lei foi um gesto humanitário, muito digno, entretanto não houve a aplicação de uma lei complementar concedendo uma espécie de bonificação ou mesmo indenização pelos mais de trezentos e cinqüenta anos de trabalhos prestados ao Brasil por uma gente que só fez trabalhar e sofrer.
Não se trata de reivindicar indenização a essa altura, mas esta visão seria uma passo importante para reescrevermos a história do Brasil contada do ponto de vista do oprimido. Esta opinião também pertence aos alunos do  I de Maio, quando instados a pensar sobre o assunto escreveram algumas palavras que denotam bem o novo olhar sobre esta data importante.
“Em 1531, vieram os primeiros escravos, trabalharam de graça e contra a própria vontade, se, se recusassem  levavam chibatadas; Se tentassem fugir eram castigados. Em 1888, a Lei Áurea concedeu a libertação aos escravos no Brasil, mas o homem livre não tinha um chão para plantar, um emprego para sustentar-se, e a sua família, assim começou a libertação dos escravos”

Karoline, Mateus,Joice, Katlem,Gabriel. André, Jessica, Juliana,Lidiane, Bruno,Erikson,Cleber,Guilerme,Gustavo,Renan,Nilton,Natalia,João Victor,Magda,Diany,Gabriella,Edson,Sueli e Maria Isabella

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O PROFESSOR E A BICICLETA


Por Que o Professor vem trabalhar de Bicicleta?


Muitos Alunos se perguntavam, e alguns sempre provocavam alguma reação do professor com essas perguntas, inclusive faziam afirmações de quando o professor viria trabalhar com seu carrão de ultimo tipo, zero e tudo mais, muitos mostravam pena do professor vendo-o vir trabalhar diariamente com sua velha e surrada bicicleta, o professor com sua humildade nunca respondeu nada, alem de levar na brincadeira as provocações de seus alunos ansiosos por verem o professor demonstrar publicamente sua posição social e seu status através da ostentação de um bem que talvez lhe graduasse melhor perante a sociedade.
Certo dia cansado dessas provocações o professor separou uma aula inteira para falar da importância da economia dos combustíveis fosseis para a preservação do clima e da atmosfera. 
O professor iniciou sua explicação contando aos alunos que morava a uma distancia precisa de vinte quilômetros da escola e portanto se deslocaria cerca de quarenta quilômetros por dia para trabalhar, assim durante os duzentos dias letivos o professor se deslocaria cerca de oito mil quilômetros. Em seguida lembrou aos alunos que em média um carro bem regulado faz cerca de dez quilômetros por litro de combustível e portando durante o ano letivo gastaria para cobrir os oito mil quilômetros, exatos oitocentos litros de combustível, ou seja para cada um dos quarenta alunos o professor gastaria vinte litros de gasolina durante o ano. 
O aluno estaria disposto a bancar o custo do combustível?  Questionou o professor. Muitos deles responderam que não, entretanto alguns disseram que sim, que falariam com as mães para assumir sua parte para ajudar no conforto do professor. Mesmo que o custo anual de sua cota chegasse aos cinqüenta reais.
Foi então que o professor resolveu dar mais uma responsabilidade aos alunos e esta seria a responsabilidade ambiental:  o professor perguntou se seus alunos estariam inclusive dispostos a assumir a responsabilidade também pelo gás carbônico produzido pelo veiculo, após queimar sua cota de vinte litros. E os alunos quase todos eles não se importaram dizendo que assumiriam a responsabilidade. Foi então que o professor colocou em pratica seu conhecimentos de calculo estequiométrico aquele que relaciona as massas aos volumes de substancias que entram como reagente e saem como produto de uma reação:

           C8H18  +   9/2    O2     ---------    8 CO2    +   9 H20

       Gasolina            oxigênio          gás carbônico        água
 
          114 g                                          8.22,4 l
     22.800 g                                                 X

                                  X  =  200. 8.22,4 l

Ou seja o volume de gás carbônico produzido pela queima de gasolina relativa à cota de cada aluno será de trinta e cinco mil  oitocentos e quarenta litros. 
Após esta explicação o professor deu um parâmetro para o aluno comparar o volume relativo à sua cota de gás carbonico produzido, e o professor perguntou novamente: “qual de vocês assumiria a responsabilidade ambiental por este volume de poluente despejado na atmosfera?”
 Desta vez o professor ouviu um murmurinho e um dos alunos levantou-se dizendo: “Professor eu nunca imaginei que fosse assim, uma carro polui muito! Que todos os professores venham trabalhar como o senhor, de bicicleta, pois além da saúde que o exercício físico proporciona, ocorrem a economia financeira, a de combustível, e principalmente a economia ponto de vista do ambiental. Professor nós temos que afirmar que o senhor está certo! Parabéns pela sua iniciativa!
O professor saiu contente da classe pensando de agora em diante não mexem mais comigo. Pois mexeram: "E aí professor cadê o carrão? ", "não tem jeito" pensou.

quinta-feira, 7 de maio de 2009



INDIOS




Alguns cientistas acreditam que os índios americanos são autóctones, o seja o homem americano teria surgido na América independente do surgimento do Homo sapiens na África. Outras correntes acreditam contrariamente, nas grandes migrações desde o surgimento do homem moderno na África até sua travessia pelo Estreito de Bering congelado quando teria passado a ocupar as Américas. Para os cientistas os índios brasileiros demoraram muitos anos a se adaptarem às rigorosas condições impostas pelas matas tropicais. A principio o excesso de sol e calor e posteriormente o isolamento nas matas e o aproveitamento do que as matas pudessem oferecer para seu sustento e sua prole alem da segurança ou falta dela, fatores que teriam originado a riqueza cultural dos indígenas brasileiros com a qual os colonizadores se depararam não só no Brasil como em todas as Américas. Tanto é fato que os Maias uma civilização conhecida apenas pelo seu legado, mesmo antes de Cristo tinha o calendário astral totalmente documentado até o ano de 2012, documentos deixados por eles inscritos em rochas das construções piramidais abandonadas há séculos. Povo esse cuja cultura a principio desprezada, hoje já se sabe que eram inclusive mais adiantados que os próprios europeus em sua época. Os Astecas e os Incas que foram destruídos pelos espanhóis e sua visão utilitarista, usaram da guerra e armas poderosíssimas, que inclusive dizimaram muito pouco em relação às doenças trazidas e as vezes disseminadas propositalmente pelos europeus. Culminando no maior genocídio que a história jamais documentou.
Os Índios brasileiros sofreram horrivelmente com estas mazelas pois não tinha resistências às doenças importantes, não tampouco a uma simples gripe, aldeias inteiras eram dizimadas por gripes, sarampo, catapora e outras doenças corriqueiras.   Se por um lado as doenças eram transmitidas involuntariamente, algumas vezes e até recentemente chegaram a ser transmitidas de forma criminosa com finalidades escusas. 
No começo nossos índios interpretaram a chegada dos brancos com alguma curiosidade, não tinham uma visão mais prudente sobre os estrangeiros, que foram bem recebidos, dentro de sua simplicidade. Dentro de sua cultura amavam ao próximo e a ele se dedicavam, concedendo-lhe o que necessitassem, o que fosse que lhes pedissem.
Malgrado toda tolerância do povo indígena, sua hospitalidade, prevaleceu a ignorância a péssima conduta, os estupros, os homicídios os seqüestros entre tantos outros pontos que levam o brasileiro a repensar a validade da intrusão portuguesa em seu território.
Um povo que valorizava o ser, a alegria de viver em harmonia inclusive com a natureza. Agora cativo das vontades truculentas de uma raça dita superior.
Se um povo ou uma tribo era belicosa e tinham suas diferenças com outra, isso é perfeitamente normal até na sociedade moderna, por que não? 
O que não se pode pensar é que por causa de seus usos ou costumes seriam eles uma povo inferior perante aos demais, notadamente em relação aos ibéricos, beligerantes, truculentos e dominadores. Não eram! Não são!  
Entretanto submeteram-se às vontades dos posseiros e passaram a lhes prestar serviços que antes não os faziam nem para si mesmos, já que tinham se adaptado perfeitamente aos benefícios que as floretas lhes davam, estavam habituados à fartura, e à escassez de alimentos, assim como ao convívio aos animais selvagens, aos peçonhentos, sua vida tinha sentido, pois viviam, vamos dizer assim, numa espécie de paraíso terreno, onde a propriedade da terra era de todos assim como seus frutos, sua fartura, seus dramas, seus caos.
Vieram as sesmarias as terras foram divididas já não se podia mais pisar em todo territórios e a fome chegou, a injustiça, o domínio do forte sobre o fraco chegou, e finalmente a escravidão se impôs.
Os índios não sabiam trabalhar à moda dos  europeus, mal aprenderam a usar o machado para extrair o pau Brasil, depois disso somente a chibata os fez aprender um pouco, o descontentamento era geral, jamais um índio dentro de sua cultura iria se submeter a ninguém muito menos a quem ele desprezava do fundo de suas vísceras, antes morrer a beneficiar uma amizade que não há! e vieram os confrontos os índios que não morreram de morte matada, morreram de tristeza. Muitos foram caçados pelas bandeiras, não se fizeram escravos. Nunca! preferível morrer à mingua... Os posseiros, seqüestradores                     auto denominados colonizadores acostumaram-se a chamar aos índios de preguiçosos e assim, depois de eliminar quase uma raça, optaram por outra fonte de mão de obra barata o trabalho executado por africanos desterrados, seqüestrados, escravizados...  
Por que os Africanos? Estes conheciam bem a terra e suas teimosias plantavam bem, conheciam os mistérios da lavoura da cana, do garimpo, da lavras, entendiam de siderurgia, de obras e construções. Os africanos sabiam das coisas, tinham muito mais tecnologia que o homem médio europeu, e por isso eram a melhor opção para o trabalho, pois alem de tudo eram dóceis e se submetiam aos outros. A África com seu clima hostil, vez por outra deixa as pessoas abandonadas quase à morte, há milênios o homem se vende ou aos seus como escravo em troca da sobrevivência, nesse caso o escravo aos poucos se reabilita e mais tarde ele poderá deixar esta condição e quem sabe ser ele próprio dono de escravo, ou seja no modelo antigo africano a escravidão é aceitável pois trata da sobrevivência, e não é vitalícia, existe a mobilidade social. Assim foi e continua sendo a escravidão como modelo de estrutura social em determinados nichos na África.  Estavam acostumados assim, porem lá se um escravo passa a crescer dentro do clã pelo seu trabalho passa a ter o respeito dos demais e sobe dentro da tribo alem dos limites da escravidão.
 No caso do trafego negreiro, especialmente no caso brasileiro a escravidão exacerbou-se tornou-se maligna diante da opressão sem limites numa terra sem leis. Aqueles que escravos se submeteram aos portugueses, como agradecimento, conheceram a chibata, a dor, o desprezo, a amargura de uma vida breve, desperdiçada nas mãos injustas dos colonizadores abençoadas pela igreja e agraciadas pela coroa.

Um dia a coroa portuguesa através de Pombal desentendeu-se com um dos ramos da igreja católica, os jesuítas. Fundamentalistas e também importantes na colonização não só do Brasil como da América latina, em correntes messiânicas levavam as novidades aos selvagens, principalmente aquelas que advinham dos céus. Para traduzi-las aos índios, os jesuítas aprenderam sua língua o tupi e mais tarde introduziram o português e a cultura européia aculturado os índios de forma que logo passaram a se comunicar em português, e principalmente passaram a entender o valor do trabalho e a questão da organização social do Brasil ainda incipiente. Os índios passaram a gozar de alguma fluência na participação social dos primórdios do Brasil e de algum respeito elevando sua auto estima perante a sociedade em formação. Alguns índios aprenderam a escrever a usufruir da arte, musica entre outros aspectos culturais europeus aos poucos introduzidos através das missões dos padres Leonardo Nunes, Jose de Anchieta, Manuel da Nóbrega entre tantos outros representantes da Igreja e ao mesmo tempo do Estado. 
Através dessa parceria  brancos e índios erigiram igrejas e povoados e trataram de atrair mais índios para seu rebanho. Em pouco tempo havia muita gente falando português e entendendo de economia internacional uma nova ordem se instalou em terras tupiniquins e o tupi a língua mãe já seria uma vertente pouco falada no povoado de São Paulo nos anos  1600. Foi dali que partiram as bandeiras para desbravar novas terras, estavam mesmo era de olho na possibilidade de encontrar e aprisionar mais índios para o trabalho “voluntário”.  No percurso das bandeiras surgiram as esmeraldas o ouro e os escravos passaram a ser mencionados como mercadoria de menor valor. 
Essa visão das bandeiras caçadoras e escravisantes só faz sentido quando se olha pelo ângulo também dos jesuítas, estes últimos tinham uma visão pouco utilitarista dos escravos buscavam sua conversão, mas por outro lado não se tem noticias de suas asas protetoras sobre os índios, alias alguns deles estudaram muito e tornaram-se padres, mas os outros eram massa de manobra na mão de religiosos para proteção da megalópole que estava surgindo nos idos da colonização e de outros povoados que nunca saíram da estagnação econômica como é o caso de Itanhanhem. 
Entretanto numa demanda a balança pendia em favor dos brancos e os índios eram arrastados e açoitados em direção ao local onde deveria prestar sua “solidariedade” a sociedade brasileira em formação afinal todos tinham que dar sua contribuição. 
Os índios também entregavam-se mutuamente: uma tribo ajudava a caçar a outra delatando sua posição e outras escaramuças que somente beneficiaram os estrangeiros. Uma pena!


 













quarta-feira, 6 de maio de 2009

Arte Essência da Vida


Arte

Mesmo antes do paleolítico o homem procura externar o que vai por dentro, sua interpretação das coisas do mundo, existem provas disso nas inscrições rupestres espalhadas pelo mundo. Inclusive o homem moderno guarda muito a tendência de explorar formas de expressão artísticas mesmo sem o devido estudo, de forma primitiva utilizando o corpo e a alma procura expressar-se nos muros e nas paredes das cidades e das escolas de forma que todos possam ver a sua arte e admirar sua forma de expressão. Sabe o autor que sua arte será criticada e muitas vezes arrisca-se a fazê-la exatamente para ser criticado, talvez por que interesse a ele autor tocar o outro para o bem ou para o mal. Quem sabe os alunos executem seus grafos justamente para tocar o intocável, ou a administração da escola, ou mesmo a si próprios numa investigação de suas potencialidades artísticas.
 A discussão importante pode estar aí: o que leva o aluno a riscar as paredes e os pichadores as cidades? 
Arrisco a responder que, quem sabe o motivo esteja relacionado, de certa forma, a mesma verve que levou o Homo de Cro Magnon a executar sua arte nas cavernas da França, deixando-nos aquelas belas e inestimáveis cenas, há mais de vinte mil anos, documentando a história; Ou o movimento que levou a civilização egípcia expressar toda sua arte como expressou; Da mesma forma os gregos clássicos cujo movimento cultural redundou na base da cultura ocidental; Talvez este mesmo estudo de milênios redundaram na maravilhosa arte surgida com o renascimento onde mortais como Michelangelo arriscam a representar a Deus o Criador com todo o seu fascínio e ternura imortais, cinzelando  o sofrimento de Pietá na rocha dura e inanimada.
O que leva o homem a querer manifestar seus sentimentos seus contentamentos suas lagrimas e lutas? Quem sabe queira conquistar a glória do próprio Deus que se dispôs a interpretar através de sua arte, seu ímpeto criador, vislumbrar sua criação além do vislumbre da simples sobrevivência.
A vida das pessoas tem arte, e sua arte é expressa nos mínimos gestos, fica exuberante no entanto, quando a luta pela sobrevivência já não importa,  já não pesa tanto, e o autor da obra, o artista, pode dedicar-se unicamente a desenvolve-la através dos desígnios de sua vida.
São poucos artistas como Michelangelo, que vieram prontos a interpretar seu mundo interior de forma clara e bela. Entretanto, o impulso criador que atingiu os grandes artistas, atinge igualmente o pichador e o aluno pichador tal como o depredador. Somos todos seres vivos passando num curto espaço de tempo por essa única vida, dispostos a deixar nossas marcas e documentar nossas emoções.
Viver é um milagre difícil de entender e muitos de nós não entendemos muito bem o fim da vida, pois não associamos a morte como um fato relevante dela, as religiões concorrem pela primazia da explicação a continuidade da vida post mortem, contudo o que é real, é que a morte marca o fim de uma vida. Enquanto se vive, se quer mostrar que viemos para sermos bons e que o motivo que nos trouxe aqui foi para fazer apenas o bem, e principalmente para vivermos felizes e tornarmos nosso próximo feliz.
A arte cumpre bem este papel além de fazer o bem e de transformar a vida de seu autor para melhor, pois enquanto se faz também aprende, se reconhece. Ao submetê-la ao próximo deseja-lhe tocar-lhe e impressionar sua mente com o produto de sua criação onírica, a obra de arte.


terça-feira, 5 de maio de 2009

Meus temas prediletos

São temas animicos ligados à descoberta da unicidade do tempo ou sua inexistencia, relacionada com a transitoriedade da vida, e a memória de tudo no ser, o vivente que atravessa do passado para o futuro através do presente, são privilegiados, entre os quais me incluo cujo fulcro principal é dotar o futuro de vida, memória e cultura, tudo o mais é filosofia só isso, mais nada.

Poemas: discuções dotadas de verve sobre a entrega e o amor por pessoas ou detalhes intimos de minha vida, numa rara e controvertida construção sem regras, assentos, sinais ritimo ou rimas, teme-se que tais escritos sejam poemas monossilabicos, cuja leitura levará ao âmago emocional do poeta.

Meditação ativa: a procura da explicação primordial, desde a criação da matéria até a transormação desta em vida e posteriormente pensamento. O pensamento que viaja entre os meandros das descargas eletricas cerebrais cria cenários fantasticos que parecem querer explicar o inexplicavel, a existencia da matéria e da chama da vida flutuando na imensidão vazia do Cosmos. Vislumbra a possibilidade da existencia de um criador unico possibilitando ao proprio meditando ser uma espécie de deus, pois explica-se como a unica forma cosmoganica dotada de vida por enquanto, no interim da meditação e existencia, como criador mental do criador interior sente-se ele proprio um deus dentro de si, não renegando aquele consagrado pela humanidade, consagra-se o meditando a Ele também, sentindo-se deus dentro de seu mundinho mental, imenso como o Cosmo limitado pelo cranio e pelo átimo de vida da qual e dotado.

Matemática: cálculos que buscam a descoberta de fenomenos matemáticos e a explicação de fenomenos fisicos relacionados à entidades cosmicas e espaciais. A partir de determinado fenomeno matematico transpõem-se para a realidade fisica espacial onde procura-se provar o funcionamento de determinado ponto de vista empiricamente.

Pintura: procuro denotar através de um aprendizado escolastico pragmatico e exclusivo minha interpretação e criação dentro de um dialogo etereo consagrado a uma ilusão real que ocorre dentro de mim. Gostaria tornar claro para outrem minha leitura  de mundo, entretanto os anos de pratica e estudo é que tornarão fácil esse  mister.